Terra do Nunca

Acabamos de encerrar a temporada de Terra do Nunca, uma peça do grupo Proteu. A peça foi uma experiência nova, pois é um teatro de rua, então temos que projetar bem mais e nos adaptar com um novo "palco" a cada apresentação.

Eu tive um desafio em particular que foi fazer uma cena na perna de pau. Eu já havia feito a oficina com o núcleo Às de Paus em 2010, também tenho minha própria perna de pau, mas fazia muito tempo que eu não praticava . Quem me ajudou a relembrar , fez eu me aventurar a subir e descer rampas, me fez aprender a arrumar sozinha minha perna de pau, e me fez lembrar que não existe "Não consigo" foi o Rogério Costa a quem eu sou extremamente grata por tudo. Eu nunca tive medo de altura, em 2010 fui  super bem na oficina, mas eu morri de medo de subir rampas ou ruas ingrimes, eu tinha a sensação que iria cair pra trás. O Ro me levou pra andar num gramado que tem atrás da Funcart e nisso eu acabei caindo ( não totalmente porque ele me segurou) , então eu comecei a ficar com um pouco de medo. Enfim, a cena não ficou como eu gostaria , mas já foi um grande avanço.

Uma coisa que era super legal na peça era a música... Os meninos de rua costumavam a falar com as sílabas de trás pra frente quando não queria que outras pessoas entendesse a conversa, por isso no final da peça cantamos a música com as silabas ao contrario.

Música normal:
Só vê a rua quem tem olhar de lua No nariz...

Com as sílabas de trás pra frente:
 Só ev a aru quem tem lharo de alu no rizna ...

Outra coisa que chamou atenção do público foram as comidas e o crocodilo feitos pelo Rogério, com ajuda da Carol e do pessoal do elenco...

A ajuda do pessoal da turma do iniciação também foi indispensável, tanto em cena quanto fora dela...

E é claro não podemos deixar de agradecer aos nossos diretores Silvio Ribeiro e Cláudio Rodrigues...

Foi demais trabalhar com essa turma querida, e homenagear o grupo Proteu, e só podemos esperar que ano que vem seja ainda  melhor!!